segunda-feira, 27 de março de 2017


O mundo divide-se, como é comumente sabido, entre aqueles que amam os cães e aqueles que amam os gatos. E sim, há aqueles que não gostam de nem de um nem de outro mas esses, para mim, são pessoas estranhas e, logo, não saberia falar delas. E sim, também há aqueles que gostam de ambos mas, bem no fundo, existe uma preferência. Portanto, e voltando à minha máxima inicial, o mundo divide-se entre aqueles que gostam de cães e aqueles que gostam de gatos. Eu, claramente, aprecio os felinos mais que os cães. Os cães são demasiado dependentes, demasiado carentes, demasiado “amo-te tanto, a minha vida sem ti não tem sentido”  e isso cansa-me. Sei do que falo, porque já tive cães. Aquele olhar deles a implorar mimos deixa-me incomodada por ter de me ir embora. Convivo com a cadela dos vizinhos diariamente. E sempre que saio ou chego a casa, mesmo que esteja com pressa, tenho de ir lá visitá-la, dar-lhe um mimo. O bicho fica com aquele ar de “deixas o meu dia negro e sem luz se fores embora sem me fazer uma festinha”. E eu tenho que ir! Mesmo sabendo que irei ficar com um cheiro insuportável a cão! Aquele olhar de “preciso muito, muito de mimo” deixa-me desarmada! E isso irrita-me!! Prefiro de longe os gatos!
Os cães são uns arruaceiros. Uns miúdos que correm por todo o lado, fazem barulho e exigem atenção constante! Já os gatos são uns adultos bem comportados. A gata que tenho em casa é uma perfeita lady! Convencidíssima que pertence à nobreza! Incomoda-se com barulho! Incomoda-se com movimentação a mais! Vive num estado zen e detesta que lhe alterem essa rotina! Sim, corre feita louca de um lado para o outro! Mas são os 5 minutos saudáveis da loucura! Depois volta ao comportamento de perfeita lady! Provavelmente, no seguimento da sua corrida matinal, irá para a janela, fazer a sua fotossíntese diária. Chega a ter um ar sábio, enquanto faz a sua fotossíntese,  de quem percebeu todos os mistérios do mundo e agora dorme em paz pois não tem com que se preocupar. Será por isso que os gatos olham para os humanos com um certo ar de condescendência? Por terem alcançado uma verdade que a nós ainda nos escapa? É um facto que os gatos cultivam um certo ar aristocrático, que olha para nós, humanos, como seres inferiores.
 Contudo, debaixo daquela capa sabemos que eles gostam de nós. Sabemos que apreciam a nossa companhia, desde que respeitemos a sua presença. E essa relação faz-nos sentir especiais. Eles não dependem de nós, nem do nosso carinho. Passam a mensagem que passaram muito bem o dia (e de facto passaram) sem nos ver. Dormiram, apreciaram o seu silêncio e a sua paz. Quando chegamos, não fazem a festa louca do cão. Claro! São nobres! Mas vêm ter contigo, roçar-se nas tuas pernas, acompanhar-te pela casa, demonstrando que sentiram a tua falta, que gostam de te ver. Apesar de olhar para ti com aquele ar insolente como quem diz “então, já chegaste?” , apesar de ser pouco efusivo nas suas atitudes, percebemos que o felino sentiu a nossa falta e que o felino gosta mesmo de nós.  E sentimos que somos seres especiais por termos conquistado o amor de um gato. Sentimos que somos especiais quando eles nos escolhem como poltrona para dormir. E sentimos  que somos especiais quando eles nos escolhem para dormir junto a eles. Porque afinal, com os felinos, a escolha passa sempre por eles. Não adianta fazer mimo se ele não quiser. Não adianta pegar ao colo, se ele não quiser. Não adianta qualquer interação se ele não quiser. Na melhor das hipóteses vai ignorar-te. Na pior das hipóteses vai mostrar as garras. Será por isso, eventualmente, que muitos não gostam de gatos. O felino domina e não se deixa dominar. Gosta de ti mas não é ultra-dependente de ti. Não vive para te agradar. Oferece uma relação de reciprocidade. Escolhe amar-te e não tu a ele. E, no fim de tudo, ele deixa-te a prova que gosta mesmo de ti, deixando-te viver na casa que ele considera sua! J
#gatos; #cães

segunda-feira, 20 de março de 2017

Hoje, quando vinha na minha viagem da Beira para o Alentejo, bem a meio da IP2, não se vislumbrando nenhuma lugarejo por perto, vi caminhar a bom ritmo uma senhora de provecta idade. A forma como se apresentava  e andava demonstraram-me, com alguma facilidade, que me encontrava perante uma senhora idosa. Não pensem que a senhora que caminhava em bom ritmo o fazia por uma questão de prática de exercício físico. Pelo menos nada me leva a crer que seria essa a razão do caminhar. Nada de outfits desportivos e coloridos da moda, nada de bons ténis. Muito pelo contrário (e assumo que foi isso que me fez abrandar e olhar duas vezes para esta senhora). A senhora que caminhava apressada apresentava-se integralmente vestida de negro.  Com aquelas saias a meia perna, a que se sobrepôs um daqueles aventais que se atam à cintura. Acompanhava a saia e o avental o que me pareceu ser uma camisola, igualmente preta. As pernas, de certeza imaculadamente brancas por raramente (ou quiçá, nunca) terem visto sol eram tapadas por meias pretas. O todo era completado por uns sapatos pretos e um lenço na cabeça, também ele, preto. E assim caminhava aquela senhora, debaixo do sol da manhã, apoiada numa bengala, em sentido contrário ao meu, dirigindo-se sabe Deus para onde. O que me fez abrandar e observar tanto esta senhora? Fácil…a Saudade. No momento em que vi aquela senhora de preto vestida, ligeiramente curvada, apoiada na sua bengala, mas caminhando a bom ritmo, senti-me imediatamente transportada para o tempo em que as minhas avós eram vivas. Apesar de nada parecidas (uma era pequena e magra, a outra alta e mais opulenta) ambas as minhas avós (pelos desgostos que a vida lhes trouxe) trajavam assim de negro como esta senhora. Verão ou inverno, pouco importava e poucas alterações havia na roupa que usavam. Nunca as vi sem umas meias que cobrissem, pelo menos, até ao joelho. Como dizia a minha avó Antónia,” o que tapa o frio, tapa o calor, filha!”
Quando me imagino como uma senhora idosa (sim, eu faço esse exercício!) nunca o faço imaginando-me parecida com as minhas avós. Pelo contrário, penso em mim como aquela avozinha bem-disposta que não tem qualquer problema em continuar a usar cor-de-rosa ou roxo! Mas a verdade é que esta senhora trajada de negro me fez lembrar das minhas avós. Ambas, tal como a maioria das mulheres que vestiam de negro, eram mulheres do campo, donas de uma força física e psicológica invejável, que encaravam todos os dias como uma luta a travar e a vencer. Eram mulheres lutadoras, de fibra, um dos pilares da família. Tal como esta senhora, também elas se metiam à estrada (muitas vezes com cestos à cabeça, que mantinham num milagroso equilíbrio) não apresentando dificuldades em calcorrear quilómetros a fio. Lembro da confusão que me causava, quando chegava de terras gaulesas para umas férias por cá, a imagem deste bando de mulheres vestidas de preto. Lembro do difícil que foi ver as minhas avós começar a envergar essa cor para nunca mais a largar. Mas a verdade que é essa a imagem que me ficou. E hoje, ao ver aquela senhora caminhar, foi como se as visse, a ambas, por aquela estrada. Assumo que por momentos o coração se apertou de saudade. Mas, em seguida, veio o sorriso, a lembrança daquelas duas senhoras tão diferentes mas que tão importantes foram na minha vida e a lembrança dos muitos bons momentos bons que passei com elas. Agradeci o facto de ainda existirem pessoas a trajar desta forma e o facto de me ter cruzado com ela por me permitir essa viagem a bons momentos que já se foram.

Pensando sobre o assunto, concluo que, provavelmente, nunca serei uma destas senhoras de idade toda trajada de negro. Verifico que esta forma de vestir é uma imagem do nosso país que está, paulatinamente, a desaparecer. Não deixo de sentir pena por isso. Mas, apesar de achar que não teremos herdado essa forma de vestir e de expressar a tristeza espero que tenhamos herdado de todas “as nossas avós” a força e a coragem de viver que elas não deixam de representar.

quarta-feira, 15 de março de 2017

"Da amizade"
Dizia a Marguerite Yourcenar que “A amizade é acima de tudo certeza – é isso que a distingue do amor”. Não poderia concordar mais com essa definição. Amor é a incerteza. Um sentimento bom mas que nos deixa tanta vez numa corda bamba, com receios, medos, dúvidas e sentimentos dúbios. Sentimento que nos arrebata, é certo, mas que também nos faz sofrer. Um sentimento muito exigente, que requer muito trabalho e investimento.
E depois…depois há outros sentimentos e outros conceitos. O da amizade, por exemplo. A Amizade é a certeza…certeza de várias coisas. Certezas que temos um ombro que nos apoia nas horas em que mais precisamos…e provavelmente nas horas em que menos merecemos. Certeza também da possibilidade de ter um ouvido sempre atento às nossas histórias quando precisamos contar os acontecimentos triviais, as grandes tristezas, as pequenas felicidades. Certeza da presença nas reuniões familiares (afinal, eles são família): aniversários, casamentos e batizados e a certeza que serão ela a fazer a animação das festas em causa (party animals é um dos nomes dos amigos!).Certeza do apoio, por vezes necessariamente silencioso, mas firme e que nos dá alento, nos desaires da vida. Certeza da partilha de grandes loucuras e grandes gargalhadas (gritar em dias de chuva e frio na Serra da Estrela para afastar o stress, cantos e corografias nos carros são apenas pequenos exemplos dessas loucuras!). Certeza que, por mais irracional que seja a ideia, sempre terás o amigo na linha da frente a gritar “presente! – Seja festejar um Carnaval, um Halloween, seja uma ideia de férias e viagens… Certeza que a tua felicidade será sempre parte da felicidade deles, porque a verdadeira amizade é assim, desinteressada e altruísta.
 Numa frase: amizade é a certeza que o “viver” por vezes tão pesado será sempre mais leve porque partilhado com a presença dos verdadeiros amigos.
Tenho a sorte de rever várias pessoas no papel de amigas. Elas saberão quem são, sabendo o lugar que ocupam no meu coração, e por isso não irei identificar ninguém em particular. Apenas sublinharei o nome de uma pessoa, em especial, porque é o aniversário dela. “Amiga Licas” é claro que te viste retratada em muito do que aqui foi dito. Desejo-te, como sabes, o melhor. A tua felicidade é parte da minha felicidade (importas-te de ficar rica?). Tudo de bom! Um dia muito, muito feliz!!!

Sai brinde, com gin! Porque “friendship is the perfect tonic – Just had gin!”.

domingo, 12 de março de 2017

"Ensinas-me a olhar para ti sem querer beijar-te?"
Existe um muro na minha cidade que vê escrito em letras garrafais a seguinte frase: “Ensinas-me a olhar para ti sem querer beijar-te?” Não sei a quem a escreveu. A assinatura parece-me de um/ uma certo(a) JP sendo “o” (vou optar por achar que é um homem) JP o autor de mais algumas frases espalhadas pela Covilhã e arredores tais como “Liberdade? Quero a prisão dos teus braços” e “Faz as malas! Fugimos hoje!”. Claramente este JP será uma pessoa apaixonada levando-o essa paixão a expressar-se pelas ruas das cidades.
Gosto de todas essas frases (gosto de ler a “poesia” e os sentimentos espalhados por aí) mas assumo que a “Ensinas-me a olhar para ti sem querer beijar-te” é a minha preferida. Gosto e identifico-me. Há sempre alguém na nossa vida, digo eu, que nos faz sentir assim. Ou porque nunca pertenceu à nossa vida e gostaríamos que tivesse pertencido ou, pelo contrário, porque em determinado momento das nossas vidas essa pessoa fez parte mas não faz mais. Neste caso vou falar da segunda situação: pessoas que pertenceram, em determinado momento, ao nosso presente. Pessoas especiais que, ao terem passado pela nossa vida, criaram uma ligação que se tornou inquebrável. Existe, em alguns casos, encontros entre duas pessoas que criam uma energia (positiva, sem dúvida) que não desaparece nunca por mais que o tempo passe e por mais que não se alimente esses encontros e reencontros. Uma troca de olhares e o tempo fica em suspenso, deixando um raio de luz e energia passar. Quanto a mim isso tem uma explicação: são almas que se reconhecem e se tocam!Penso que são almas que pertenceram à vida um do outro em muitas outras vidas e, por isso, se reconhecem em qualquer tempo e lugar. São essas pessoas/ almas especiais que fazem que nos sintamos sempre acolhidos, aconchegados e em casa quando estamos com eles. São aquelas pessoas que nos fazem sentir que os ombros são largos o suficiente para acolher a nossa alma cansada e desgastada e assim possamos descansar nesse ombro largo. São aquelas pessoas que nos fazem pensar que nada no mundo é impossível. E, por fim, são aquelas pessoas que, quando vemos, queremos sempre abraçar e beijar, percebendo que, finalmente podemos abrandar o ritmo porque a nossa alma reencontrou o lugar que procurava. Podemos encontrar essa “alma gémea” num amigo, num amante, num irmão… A única coisa que é certa é esse bem-estar que ela nos transmite, essa paz e essa vontade de a abraçar.
Contudo, como o tempo e o lugar nem sempre são propícios às vontades e necessidades da nossa alma, por vezes, as almas andam desavindas por aí. A ligação, que seria natural, deixa de poder existir. Mas o elo de ligação está lá. E, quando se encontram, quando existe a troca de olhares, surge essa energia e essa vontade do beijo, do abraço, essa força que indica que as almas se reencontraram. E surge então a questão no fundo do olhar: “Ensinas-me a olhar para ti sem querer beijar-te?”. No fundo, e esperando um gesto nobre do outro perguntamos:  “ensinas a minha alma a viver sem a tua?”

É assim que interpreto essa frase escrita num muro da Covilhã. É isto que penso sempre que a leio. E assumo que sempre que passo os olhos por ela, um ligeiro sorriso nasce nos meus lábios gerado por um monte de recordações (desta e doutras vidas, quem sabe?) que afloram à minha memória. E, por momentos, a alma volta a sentir aquele sentimento quentinho e aconchegante que a faz sentir-se em casa.

terça-feira, 7 de março de 2017

“Sou mulher…e sou pequena”
Tenho visto nas redes sociais que um energúmeno de nome Janusz Korwin-mikke, eurodeputado polaco (de extrema direita – penso que será importante referir este “pormenor/ pormaior”  para melhor compreender de que género de ser humano se trata) referiu que, e passo a citar “as mulheres devem ganhar menos do que os homens porque são mais fracas, mais pequenas e menos inteligentes”.
E é isto. Adoro pessoas com uma visão tão clara das coisas! É claro que as mulheres devem ganhar menos que os homens! Mas o que é isso da emancipação da mulher? O que é isso de ela trabalhar fora de casa e, ainda por cima, pôr em causa toda uma estrutura ancestral que é a da mulher depender do homem? O que é isso da mulher receber um salário mais elevado que o macho? Então, ela não é, habitualmente, mais pequena que o homem? Como pode ela receber um salário mais elevado? Toda a gente sabe que um homem de 1,90m deverá receber um salário mais elevado do que um homem de 1,70! E as mulheres?? O mesmo tem de acontecer. Receber menos que os homens e receber em função da sua altura, claro!
Aproveito  para apresentar o meu veemente protesto ao sucesso, acompanhado muitas vezes por um sucesso monetário, que algumas mulheres “minorcas” têm tido neste mundo de homens. Edith Piaf, cantora que faleceu em 1963 (imagine-se!) ainda hoje é sobejamente famosa e as suas músicas facilmente cantaroladas por muitos. A senhora era mulher para 1,47m! Como é que uma mulher tão pequena poderia ter tido tanto sucesso? Como pode ter feito carreira? Como é possível a senhora continuar a ser famosa como o é? Não haveria homens altos e espadaúdos a cantar melhor que ela e a merecer mais esta fama? E a pouca vergonha continua: Shakira e Lady Gaga, ambas senhoras famosas e que já ganharam uns tostõezinhos com a música são ambas senhoras que não chegam ao metro e sessenta de altura!
É claro que há mulheres que não são assim tão pequenas mas é óbvio que, por serem mulheres, são seres frágeis, seres mais fracos que o homem. A Marie Curie, numa época em que a ciência era dominada pelos homens, mostrou a sua fraqueza ao ver reconhecida a sua importância com a entrega de um Prémio Nobel!
E a fraqueza da Frida Kahlo? Ainda por cima aliada a uma pequena estatura (1,60m)! Estamos apenas e só perante uma das personagens mais marcantes da história do México. É sabida a “fraqueza” que esta pintora demonstrou ao longo da vida, superando os seus sofrimentos e refletindo-os na sua fantástica obra!
E no campo da fraqueza feminina, o campo onde mais a notamos é num campo tão masculino como o é a política. Relembro uma Evita Perón que tendo trabalhado como atriz e modelo, se casou com o presidente da Argentina tendo passado a lutar pelos direitos dos trabalhadores e da mulher. Uma Indira Gandhi, pensadora política brilhante, que foi primeira-ministra do seu país por duas vezes, até ter sido assassinada. Sublinho que foi a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do governo indiano. Uma Benazir Bhutto, que também foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra de um país muçulmano, o Paquistão, até que, também ela, foi assassinada.
E por fim, como não falar na pequena grande Malala Yousafzai? A pessoa mais nova a receber um prémio Nobel. E porquê? Por ser, também ela, um ser frágil que luta pela defesa dos direitos das mulheres e do acesso à educação.
Apenas citei alguns exemplos de mulheres mundialmente famosas que demonstram que, efetivamente, estas mulheres não merecem ser reconhecidas uma vez que são mais débeis e bem menos inteligentes que os homens com quem lidaram.
E perante tanta injustiça concluo que deveríamos voltar a dar ouvidos à velhinha Teoria das Bossas, a Frenologia, que defendia existir uma relação entre a estrutura do crânio e o caráter das pessoas e, também, com a sua capacidade mental. A “inspeção, através da visão, do crânio, informava-nos sobre as capacidades reais das pessoas. Não seria bem melhor usá-la? Partindo do princípio que as mulheres são menos inteligentes e menos fortes, teriam, obviamente, um salário mais baixo. E em seguida, decidir-se-ia o seu nível de inteligência, através da “leitura” das suas bossas. Quanto a mim, só assim estaria reposta alguma justiça neste mundo que tão favorece as mulheres.
Terminando com as ironias: Hoje é Dia Internacional da Mulher. Uma data que pretende relembrar o papel importante que a mulher tem tido na sociedade, sublinhando o seu valor, contestando e revendo os preconceitos e limitações que lhe têm sido impostos ao longo dos tempos. Com pessoas como esse Janusz Korwin-mikke mais importante se torna relembrar os grandes exemplos femininos da história e celebrar esse dia com tudo o que ele significa e representa. E, mais que tudo, importa sermos, também nós, apesar de pequenas e frágeis, exemplos de inteligência e superação dos limites impostos.

#diainternacionaldamulher; # JanuszKorwin-mikke;

quarta-feira, 1 de março de 2017

Acredito em espíritos. Sim. E acredito firmemente nas energias: tanto as positivas como as negativas. Podem dar-lhe o nome que quiserem mas o facto é que esta energia, esta força existe.
Acredito firmemente que há pessoas que nos protegem, que estão algures mas que estendem uma mão invisível quando mais precisamos. Aquela forcinha que nos ajuda a levantar quando acreditamos que já não conseguimos, aquela fé que nos faz seguir em frente quando tudo indica que não há mais caminho para trilhar provém, quanto a mim, desses “espíritos de luz” que nos acompanham.
Mas, para além disso, acredito na “vibe” das pessoas. Na energia. Há pessoas que têm uma energia muito boa, muito positiva. Que fazem bem só por estarem ao nosso lado. Que tornam o fardo diário bem mais fácil de suportar apenas porque existem. São seres que conseguem absorver o negativismo que as rodeia. Porque são pessoas leves tornam a nossa vida mais leve. São seres especiais. Ainda assim, há que ter a ideia que a energia positiva cultiva-se. Podemos cultivar uma atitude mais positiva, mais fresca e menos resignada em relação à vida, mais positiva. Podemos ser luz!

Quanto às outras, as pessoas das energias negativas, que nos fazem mal só por passarem por nós, nem quero falar delas. São assim, feias. Conselho número 1: fugir delas! Conselho número 2: ter algo que absorva as energias negativas…Um gato, por exemplo!